domingo, 11 de novembro de 2012

fuck yeah

own obrigado salvador da nossa patria 
aushaushuahsuahsuahs

como matar uma criança....

eu me borraria toda
asuahsuahsuahs

sou feia mas.....

sou meia idiota
mas engraçada
kkkkkk

celular 2 chips

Aiiin ke cuty'

predador??????????O.o

haha'

Deseja que....

Frases do Ted

Blog LN --Conscientize-se

Se beber nao dirija

É Phooda a Vida

#Dica Do Dia

o senhor é meu pastor....wait{???

verdade ou desafio???



aaaapaaaputaquepariuu

sem coments...

Qual a melhor maneira de dormir????

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Jorna Isi-Isi --Apresentação da sala

a Presidenta Decretou a nova lei 99999999999999999° 
que não haverá mais limites de tamanho para andar nos brinquedos 
dos parques de diversão
aushaushuahsuahsuahsuhsa'

sábado, 3 de novembro de 2012

Terror = The end

e ae gente gostaram das postagens "diferentes" essa semana?
bem mas elas chegaram ao fim
agora as postagens normais vão voltar 
mas quem tava gostando desses contos de terror.... não precisam se entristecer ainda vou postar alguns contos de terror só que com menos frequência
valew por visitarem o blog gente
Té Mais gente
Bejoookas da Lora 


OBS: mudei meu visual o que acharam?

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Pena de morte nos Estados Unidos

A cada execução com falhas que acontece nos EUA, aqueles que são contra a pena de morte discursam sobre o que consideram uma cruel punição.

Entre 1976 e 1994, estima-se que 18 entre 237 execuções falharam num primeiro momento, causando grande sofrimento ao condenado.

Em 2 de setembro de 1983, Jimmy Lee Gray, sentenciado à morte por estuprar e matar uma menina de 3 anos, entrou na câmara de gás em Parchman, Mississippi. Depois de 8 minutos do início da execução, as testemunhas que observavam por uma janela esconderam seus rostos para não assistir ao filme de horror que se desenrolava ali: Gray, sufocando e com o 
rosto totalmente roxo, morreu enquanto batia sua cabeça contra uma barra de aço, em total desespero. Supostamente, a câmara de gás deixa o condenado inconsciente em poucos minutos.

Em 1990, Joseph Tafero, assassino de policiais, assou até a morte durante 6 minutos, na cadeira elétrica. Quando o capacete foi retirado, ainda saiam chamas e fumaça da cabeça de Tafero. As testemunhas então assistiram, paralisadas de horror, o semimorto inalar profundamente várias vezes, até que o capacete foi recolocado e foram dadas mais duas descargas elétricas.

A injeção letal é o método mais popular na maioria dos estados, pois teoricamente é o método
 mais "humano". Em oito casos antes de Gacy, aconteceu exatamente o contrário, como na execução de Rickey Ray Rector, sentenciado à morte por matar um policial. Em 24 de janeiro de 1992, em Conway, Arkansas, as testemunhas ouviram vários gemidos, enquanto os técnicos da morte tentavam encontrar uma veia adequada para a execução. Rector estava amarrado. Os técnicos estavam prontos para abrir seu braço, a fim de introduzir um catéter intravenoso, quando finalmente encontraram uma "veia boa" na sua mão direita...uma hora depois de iniciada a busca.

Desde que a pena de morte nos EUA foi reinstalada em 1976, 403 pessoas foram
executadas. Destas, apenas seis eram brancos condenados por matar negros. O estado do Texas é responsável por 30% das execuções, seguido pelo estado da Virgínia, 10,17% e Flórida, 9.68%.

Desde 1976, mais de 47 condenados foram retirados do corredor da morte por falta de provas ou inocência tardiamente comprovada.

Desde 1973 até junho de 1997, 114 mulheres foram sentenciadas à morte. Delas, 47 estão no corredor da morte. As demais 66 tiveram suas sentenças revertidas para prisão perpétua.

Os estados da Flórida, Carolina do Norte e Texas detêm o maior número de mulheres sentenciadas à morte, mas a execução de mulheres é rara. A última mulher condenada à morte foi
 executada em 1984, na Carolina do Norte.

Dentre os que tinham menos de 18 anos ao cometerem seus crimes, nove foram executados.

Suicidar-se através da execução é muito comum. Vários condenados são voluntários para a sua execução, negando-se a fazer qualquer apelação contra sua sentença.

No estado onde Gacy foi executado, Illinois, somente 8 prisioneiros tiveram o mesmo destino (entre 1977 e 1997) através do único método utilizado ali: injeção letal.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Terror no Blog #12 -- “A expressão”.

Um facto intrigante e até hoje sem
 explicação que assustou médicos e enfermeiros do hospital Cedar Sinai, em 1972.

Conta a história que uma mulher estranha apareceu no hospital, a usar roupas brancas manchadas de sangue, mas o que mais chamava a atenção nela é que não parecia humana. A mulher tinha o rosto perfeito, como se fosse uma boneca, mas não tinha sobrancelhas e a sua pele era branca, como se estivesse a usar muita maquiagem branca.

Mas a surpresa do rosto de boneca dava lugar ao terror, ao ver as suas enormes presas, que escondiam os demais dentes. Ela ainda sangrava muito, de repente cuspiu o sangue pra fora da sua boca e “entrou em colapso”.

A mulher foi imediatamente levada para um quarto limpo, antes de ser sedada, onde ficou totalmente calma e inexpressiva, sem qualquer reação, quando os médicos resolveram chamar as autoridades.

Ela não falava nada e ninguém conseguia olhar muito tempo para ela, havia algo que causava desconforto na sua aparência.

Já no segundo dia não foi tão fácil, a mulher já apresentava uma força extrema e lutava com os enfermeiros, era necessário duas pessoas para segurá-la. Neste momento o seu corpo inexplicavelmente levantou-se da cama e o seu rosto não tinha expressão alguma. De repente ela sorriu ao olhar para um médico, expressão que ela não havia mostrado até então.

Naquele momento o médico apavorado, gritou ao ver os dentes da mulher, “longos e com pontas afiadas”. Antes que o médico perguntasse “o que diabos é você?”, a mulher “rachou o seu pescoço até aos ombros para observá-lo, ainda sorrindo”.

No meio há um silêncio apavorante, a segurança foi chamada, porém à medida que se aproximava do quarto, a mulher avançou “afundando os seus dentes na garganta do médico, rasgando o seu pescoço, causando a sua morte por asfixia enquanto ele se engasgava com seu próprio sangue”

A mulher então abaixou-se sobre o corpo do médico, já quando ele estava sem vida e, aproximando-se falou baixo no seu ouvido: “I…am…Death…”(Eu…sou…morte).

A equipe aterrorizada já esperava a morte.

Não se sabe o que aconteceu com a mulher, nunca mais ninguém a viu ou ouviu falar dela.

Uma médica que conseguiu sobreviver chamou-a de “A expressão”.


Site macabro

(Conteúdo não recomendado para pessoas sensíveis ou com problemas cardíacos.)

Há uma lenda que existe na internet, um site que permite as pessoas colocarem o nome de quem se querem vingar, só que o tributo para que isso aconteça é preciso oferecer a sua alma para ir para o inferno quando morrer, igualmente a pessoa ao qual será amaldiçoada com a sua vingança.

No momento em que você coloca o nome
 da pessoa nele e aperta o botão, surge na tela a Jigoku Tsushin (Hell Girl, menina do inferno) e entrega-lhe um boneco com uma fita vermelha. A partir desse momento você tem que escolher se tira ou não a fita, pois no segundo em que a tira a maldição estará solta e a pessoa que teve seu nome escrito no site terá sua alma levada para o inferno, do mesmo modo do que você.

Mas não é tão fácil assim, pois o site só abre uma vez por dia, exatamente a meia noite. Então fique desperto e se se quer vingar de alguém entre neste endereço, exatamente a meia noite:

http://jigokutsushin.de/

Esta lenda é baseada no anime chamado Jigoku Shoujo, que ficou bastante famoso no Japão e teve algumas temporadas. Por aqui e em outros lugares ele também ficou conhecido como Hell Girl.

Mesmo assim, dizem que ele funciona e que todas as vinganças são completadas… Então teste a verdade (ou a mentira)...

Eu hoje fui ao site (mudei a hora do computador) e acabei por tirar o cordão vermelho do bonequinho e o o nome da pessoa que pus foi: lalala (lol) e acho que não vai acontecer nada 

BEC's

(Conteúdo não recomendado para pessoas sensíveis ou com problemas cardíacos.)

As Crianças de Olhos Negros:

Hoje trago-vos vocês uma espécie de lenda que tem rondado a internet, é a lenda das crianças de olhos negros, conhecem? Se não...Bem, vamos á história.

As Crianças de Olhos Negros (Também conhecidas como BEC's, sigla do seu nome em inglês, Black Eyed Children), são crianças entre 8 e 16 an
os, descritas como tendo a pele muito pálida (Algumas testemunhas chegaram a dizem que a pele parecia artificial, como plástico), e usando roupas que vão desde jeans e agasalho com capuz até roupas antigas, do estilo "Amish" (podem pesquisar na net). Parecem ser em tudo crianças normais, exceto pelos olhos; seus olhos são totalmente negros, sem pupila ou íris.

As BEC costumam aparecem em estradas, nas janelas de carros parados em bombas de gasolina no meio da estrada, ou até mesmo nas janelas das casas das pessoas. Podem aparecer em grupos, duplas, ou apenas uma só, sempre pedindo por uma boleia ou para usar o telefone, pois estão perdidas ou longe das suas casas.

Pode parecer apenas mais uma lenda, mas o número de relatos referentes aos BEC's aumentam a cada ano. Um dos primeiros relatos aconteceu em 1988, quando o jornalista Brian Bethel contou ter sido abordado por duas crianças que lhe pediam uma boleia. Bethel disse que chegou a abrir a porta do seu carro para deixar as duas crianças entrarem, quando reparou nos olhos delas.
Totalmente negros.
Ao perceberem que o jornalista notara algo de diferente nelas, ambas começaram a ficar irritadas e insistentes, mas Bethel fugiu antes que pudessem lhe fazer alguma coisa.

Os encontros com os BEC's acontecem de diversas formas e situações. Elas chegaram a aparecer para um homem que acampava sozinho na floresta numa noite, cercando a sua tenda e a pedirem durante toda a noite para entrarem; já bateram na porta da casa de uma mulher tarde da noite, pedindo para usar o banheiro; já apareceram para um soldado da Marinha e até já abordaram um menino que andava de skate perto da sua casa, a pedir para usarem o telefone. Todos os relatos descrevem situações semelhantes, sempre seguidas da descrição de uma sensação de medo e desconforto ao verem os BEC's.

O que acontece com quem as vê é um mistério, mas é "fácil" de se livrar delas, caso você acabe tendo um encontro com uma delas: Basta não fazer o que elas pedem. As BEC são o tipo de criatura que só invade a sua casa se for convidada(o), então se for ignorada, logo ela(e) desiste e parte.

Céticos acreditam que se tratam de crianças usando lentes negras querendo pregar partidas nas pessoas. Mas estudiosos dos casos dizem que isso é pouco provável, pois mesmo que tais lentes existam, estas são muito caras para uma criança comprar, e são muito desconfortáveis.

O que as Crianças de Olhos Negros são de verdade, segundo aqueles que acreditam nelas, ainda não há respostas. Alguns dizem que são híbridos de alienígenas com humanos, por causa da sua semelhança com os MIBs, os famosos Homens de Preto. Outros dizem que podem ser vampiros, porque só entram na sua casa se forem convidados, uma característica desta criatura. Já outros dizem que podem ser demônios, por causa dos olhos e da sensação de medo que os ronda.

E você? O que acha que elas são?

A ponte do teror




Foto da ponte longa

Dizem que esta é uma ponte que ha no Japão. Não entendi bem a sua história, mas parece que uma miuda se suicidou de lá.

Esta foi uma foto tirada com 180º da ponte por um fotógrafo que a atravessou. A foto está em pé. O assustador é o que apareceu quando ele foi ver a foto...

Atravesse a ponte, tem coragem?



































Terror no blog #11--Jeff o assasino 2


Depois de semanas de assassinatos inexplicáveis, o assassino sinistro, ainda desconhecido, está com paradeiro desconhecido. Depois de poucas evidências encontradas, um jovem garoto diz ter sobrevivido a um dos ataques, e corajosamente conto
u sua história.

“Eu tive um pesadelo e acordei no meio da noite. Eu vi que por algum motivo, a janela estava aberta, mais eu tinha fechado a janela antes de ir para a cama. Levantei-me e fechei-a mais uma vez. Depois disso, fui pra debaixo de minhas cobertas e tentei voltar a dormir. Foi quando eu tive uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Olhei pro lado da janela e lá, em um pequeno raio de luz, iluminando entre as minhas cortinas , tinham um par de olhos. Não eram olhos normais. Eles eram escuros, ameaçadores e de um preto profundo. Parado lá, me aterrorizando. Foi quando eu vi a boca. Um sorriso macabro e amedrontador. Aquilo fez todos os pelos do meu corpo ficarem em pé do tremendo arrepio que tive. A figura estava ali, me observando. Finalmente a criatura disse “Vá dormir…”. Deixei um grito escapar, e acho que foi isso que fez ele vir até mim. Um vulto enorme e tenebroso sobrevoou meu quarto pairando no pé da minha cama. Então vi seu rosto por completo. Algo tão horrendo que mal consigo descrever. Olhos fundos e negros, pele extremamente branca e uma boca enorme e vermelha. Aquela coisa me apontou uma faca, direto no coração. Nesse momento me desesperei e gritei, me debati e tentei fugir. Meu pai entrou no quarto. A coisa jogou a faca diretamente no ombro do meu pai. O barulho era enorme dentro dentro de casa. Vizinhos perceberam algo de anormal e chamaram a polícia.
Eu lutei com ele, chutei, soquei, rolei pela cama, tentando tira-lo de cima de mim. Isso foi quando meu pai entrou no quarto. O homem jogou a faca, diretamente no ombro de meu pai. O homem provavelmente acabaria com ele, se um dos vizinhos não tivesse chamado a policia.
Quando os tiras chegaram a coisa correu em disparada e saiu pela janela…
Depois de tudo isso eu só posso dizer uma coisa…Que eu nunca vou esquecer o rosto dele. Aqueles olhos malditos, frios, e o sorriso psicótico. Isso nunca vai sair da minha cabeça.”
- suposta foto do assassino -

Terror no blog # 10-- Tres assobios



Diego estava sentado com as pernas cruzadas sobre as almofadas, sem conseguir mover um músculo pra desligar a TV. O filme terminara e ele ainda estava ali, com o mesmo medo que sentia após todos os filmes de terror qu
e assistia. Queria alcançar o controle remoto sobre a mesinha, mas os membros não respondiam. O jornal da madrugada passava em imagens borradas. Olhava para os lados, e sentia que era observado.

O barulho do portão o encorajou a correr até a cozinha, apertando o interruptor para que os pais pudessem entrar. A luz invadiu pelo vitrô e Diego, sorrindo, girou a maçaneta. A brisa fria da noite invadiu a casa. A primeira sensação foi um nó na garganta e um estranho frio da barriga no momento em que percebeu o equivoco. O portão devia ter sido balançado pelo vento, ou qualquer outra coisa. Não por seus pais. Instintivamente, voltou e fechou a porta. Ainda impressionado com o filme, imaginava que o inominável apareceria a qualquer instante. Sentindo as pernas tremerem, correu até seu quarto e trancou-se, acendendo a luz e pulando sobre a cama. Abraçado no travesseiro, lembrou-se das vezes em que acontecera exatamente o mesmo. Era terminar uma história de terror e lá estava ele, morrendo de medo até adormecer. Decidido a não passar a noite temendo algo que não aconteceria, largou o travesseiro e foi até o guarda-roupa.

Lá estava sua inestimável coleção de livros. Já lera cada um deles, alguns até mais de duas vezes, e sabia que havia um ainda virgem. Por sorte a sinopse dizia tratar-se de elfos e dragões. O que Diego menos queria naquele momento era outra história de terror. A sensação desconfortável era tanta que ele demorou a notar que o livro estava embaixo de seu nariz. Pegou-o e voltou à cama. Gostava de ler enquanto mastigava qualquer coisa, mas decidiu não estar com tanta fome assim.

Mal virou a página do índice, escutou algo. Um som abafado do lado de fora. Olhou em direção à janela, centímetros acima de sua cabeça, e aguardou, sem respirar. Silêncio. Olhou de um canto a outro, e concluindo que não era nada, ouviu novamente. Mais próximo. Um som rápido. Mais uma vez, e sentiu a janela movendo-se. Como se o vento a forçasse. A pele arrepiava-se de cima a baixo. Não precisava saber, mas sentia que era observado. Naquele instante arrependeu-se amargamente de não ter ficado no churrasco.

Disparou pelo corredor escuro, ouvindo a janela mover-se. Alcançando o quarto principal, acendeu a luz e bateu a porta. Correu até o telefone e o puxou do gancho. Teve que discar duas vezes, pois a tremedeira o fez discar errado. Apertou forte o telefone e esperou, ofegante.

- Alô?

Diego sentiu um misto de alívio e desapontamento ao ouvir a voz infantil do outro lado. Uma garotinha.

- Chama meu pai! – Não conseguia acalmar-se. Quando os pais o ouvissem, viriam correndo.

- Quem é?

Eles deviam estar tão bêbados que nem perceberam que o celular havia sido pego por uma criança.

- Chama meu pai! Tem alguma coisa aqui!

Diego pode ouvir mais crianças, rindo em coro de algo que a menina disse. Em seguida, ela voltou.

- Você não queria ver o Saci? – A voz era inocentemente cruel. – Então veja!

Diego abafou um grito quando a ligação caiu. Discou novamente, mas deu sinal de ocupado. Aquela peste!
Sobre o criado-mudo encontrou a agenda da mãe. Sabia que o número da casa de Dora estava ali. Tremia tanto que virar as páginas era impossível. Sentiu o dedo cortando em uma folha, uma gota de sangue pingando em um contato qualquer. Os músculos travaram no instante em que o ouviu novamente, dentro de casa. Sem saber o porquê, apagou a luz e deslizou pra debaixo da cama, a barriga de encontro ao piso frio. Conseguia ver apenas a fresta da porta, por onde a luz de seu quarto invadia. Sentia as têmporas latejando. Tentava escutar, mas o silêncio era total. O som se repetiu por duas vezes. Ao ver algo passando rápido não esperou. Saiu debaixo da cama, abriu a janela sem preocupar-se em ser silencioso, e pulou.

As pedrinhas sob os pés descalços machucavam, mas o medo era maior. Fechando a janela, ouviu um pio melancólico. A impressão era de que vinha de várias partes, impossibilitando a localização. Decidido a ignorar qualquer distração seguiu até o outro lado da casa, chegando a uma passagem cercada por árvores e o vasto jardim que a mãe cultivava. Brincara diversas vezes entre aqueles arbustos. Agora não via nada além de perigo. O vento balançava lentamente as folhas, como se houvesse algo sob os arbustos. Nunca precisou de tanta força para mover as pernas. Pesavam uma tonelada cada. Guiava-se apenas pela luz que emanava do poste elétrico, do outro lado do muro. Reuniu forças e apertou o passo, conseguindo caminhar mais rápido. Pouco tempo e estava correndo, vislumbrando olhos observando-o em meio às sombras. Algo o perseguia.

Alcançando o portão, descobriu que estava trancado. O pai levara a chave, claro. Continuou forçando-o, tomado pelo desespero, cravando os dedos na brecha lateral e sacudiu-o. Chorava, ignorando a dor. Algo o induziu a olhar pra trás. O jardim encontrava-se em uma dança macabra, a brisa conduzindo a melodia infernal. Por entre as plantas Diego viu uma figura aproximando-se, aos pulos. Novamente o vislumbre de olhos. Vermelhos. Diego lembrou-se da avó. Tentou assobiar, mas conseguiu apenas um sopro com saliva sendo disparada. Quase sem ar, apoiou o pé em uma rachadura no muro e subiu na caixa de energia elétrica. Ignorou as farpas entrando nas palmas e forçou a subida, ouvindo uma sinistra risadinha infantil perto. Avistou a rua ao alcançar o topo, na penumbra, deserta. Não se importava se era alto demais. Pularia. Assim que passou o braço sobre o muro, foi detido. Com os olhos arregalados, puxou o pé, mas esse não vinha. Assoprou três vezes, chorando.

A lâmpada do poste apagou.

O carro derrapou pelo meio-fio. Antes que estivesse devidamente estacionado, a porta do carona foi escancarada, e a mãe de Diego saltou. O tumulto ao redor da casa a angustiava mais. Vizinhos e viaturas. Do banco de trás a avó saiu, observando a vizinha que ligara avisando, também chorando. Observou-as adentrando a casa. Os ossos da idosa tremeram quando ouviu o grito. Não esperou o genro desligar o carro e correu.

Demorou a perceber o que acontecera. Não havia iluminação decente, a caixa de energia explodira. Uma lanterna iluminou a marca negra cobrindo parte do muro chamuscado. Sob o que restara da caixa a filha chorava copiosamente. Entendeu o motivo quando ela desmaiou e alguns policiais se aproximaram. Três passos e viu o que restara de seu amado neto. A perna direita, até a altura da coxa, com o pé preso em um arame solto da caixa. Estava intacta.

Os olhos miúdos umedeceram enquanto ela ouvia uma risadinha sinistra no fundo de suas memórias.